O grande problema da educação pública, no Brasil, é sócio-econômico.
Não precisa ser nenhum sociólogo para saber que aluno de escola pública, no nosso território tupiniquim, geralmente, é filho de pais simples, das camadas menos favorecidas da população, cujas dificuldades e privações são muitas e todo mundo as conhece, enquanto o aluno de escola particular é aquele de classe média ou alta da sociedade, o qual, como se sabe, tem uma qualidade de vida superior à daquele.
Assim, para que haja uma melhoria substancial do ensino público, o Poder Executivo, seja em qual for a esfera administrativa, deve, fundamentalmente, investir no social como um todo.
No caso específico aqui de Coreaú, se Érika Cristino, a Prefeita eleita, tiver a sapiência, um tino administrativo, juntamente com toda a sua equipe que será formada, numa ação conjunta que goze de interdisciplinaridade entre todas as Secretarias para introduzir políticas públicas que favoreçam as localidades e os bairros menos assistidos - onde predomina a vulnerabilidade social -, a conseqüência lógica é a reversão gradual, processual, da realidade posta à nossa frente, sendo certo que, daqui a alguns anos, os bons frutos serão colhidos e, decerto, a educação atingirá níveis satisfatórios.
Coreaú-CE, 12 de dezembro de 2012.
FERNANDO MACHADO ALBUQUERQUE
Professor
