Um leitor, mais precisamente um servidor público de Coreaú,
enviou-nos nesta terça-feira um desabafo sobre sua condição de
trabalhador. O mesmo não quis se identificar.
Confira o texto:
"Primeiro de Maio. Data carregada de simbolismo e que nos remete à luta
do movimento trabalhista por relações justas e humanas entre a classe
operária e o patronato. Celebrada em todo o mundo como uma vitória do
operariado frente à desumana carga horária. Das exaustivas jornadas de
16 horas de trabalho, a luta dos trabalhadores possibilitou uma carga
horária de 8 horas, acarretando consequências positivas em todas as
vertentes e representou uma ruptura definitiva na visão escravista que
até então movia as relações de trabalho. É uma data memorável embora
saibamos que a luta não para.
Infelizmente nem tudo é festa nessa data tão emblemática. Sou servidor municipal de Coreaú por meio de concurso homologado no ano corrente de 2012. Nesses dias de celebração e festa, lembramos que as velhas práticas exploratórias, numa espécie de nostalgia histórica, teimam em mostrarem-se vivas. Nós, servidores concursados de Coreaú, trabalhadores honrados e que alcançamos nossos postos de trabalho por mérito próprio, estamos há bem mais de trinta dias sem recebermos nossos proventos. Um atentado à mais fundamental das relações de trabalho: o salário digno e justo. Some-se a isso uma questão formal que vem deixando a categoria em estado constante de dúvida e incerteza: até a presente data o termo de posse dos servidores ainda não foi entregue, acarretando, na prática, a estranha condição de servidores de fato, mas sem a certeza do direito. É um lapso administrativo dos mais graves e que agride frontalmente o aparato legal.
É sintomático que em plena democracia, ainda tenhamos de usar do expediente do anonimato como forma de fazer valer nossa voz e nossos interesses legítimos. Infelizmente, tememos por nossos empregos conquistados a duras penas, daí o apelo legítimo, porém destituído da formalidade, por temermos represálias de uma administração que não hesita em desrespeitar às claras os direitos e garantias constitucionais do quadro de servidores.
Contamos com o apoio desse blog e da mídia eletrônica como forma de fazermos um contraponto positivo, respeitoso, porém sincero e verdadeiro, ao que vem ocorrendo na gestão atual. Não queremos transformar o atraso do pagamento dos servidores de Coreaú em bandeira oposicionista, nem em arremedo para políticas menores. Mas não podemos nos calar diante de uma realidade injusta e que vem acarretando toda sorte de constrangimentos a pais e mães de família que precisam pagar suas contas."
Infelizmente nem tudo é festa nessa data tão emblemática. Sou servidor municipal de Coreaú por meio de concurso homologado no ano corrente de 2012. Nesses dias de celebração e festa, lembramos que as velhas práticas exploratórias, numa espécie de nostalgia histórica, teimam em mostrarem-se vivas. Nós, servidores concursados de Coreaú, trabalhadores honrados e que alcançamos nossos postos de trabalho por mérito próprio, estamos há bem mais de trinta dias sem recebermos nossos proventos. Um atentado à mais fundamental das relações de trabalho: o salário digno e justo. Some-se a isso uma questão formal que vem deixando a categoria em estado constante de dúvida e incerteza: até a presente data o termo de posse dos servidores ainda não foi entregue, acarretando, na prática, a estranha condição de servidores de fato, mas sem a certeza do direito. É um lapso administrativo dos mais graves e que agride frontalmente o aparato legal.
É sintomático que em plena democracia, ainda tenhamos de usar do expediente do anonimato como forma de fazer valer nossa voz e nossos interesses legítimos. Infelizmente, tememos por nossos empregos conquistados a duras penas, daí o apelo legítimo, porém destituído da formalidade, por temermos represálias de uma administração que não hesita em desrespeitar às claras os direitos e garantias constitucionais do quadro de servidores.
Contamos com o apoio desse blog e da mídia eletrônica como forma de fazermos um contraponto positivo, respeitoso, porém sincero e verdadeiro, ao que vem ocorrendo na gestão atual. Não queremos transformar o atraso do pagamento dos servidores de Coreaú em bandeira oposicionista, nem em arremedo para políticas menores. Mas não podemos nos calar diante de uma realidade injusta e que vem acarretando toda sorte de constrangimentos a pais e mães de família que precisam pagar suas contas."