Com a chegada de mais dois novos partidos, a política brasileira está prestes a ver uma dança de cadeiras. Até 50 deputados poderão migrar para o Partido republicano da Ordem Social ou o Solidariedade. A mudança pode representar 10 por cento da composição da câmara e afetará principalmente os partidos da base governista. Diante disso, PT e PMDB já trabalham para tirar da gaveta o projeto que inibe a criação de novas siglas. O objetivo dos dois maiores partidos governistas é fechar a brecha na regra da fidelidade partidária criada pelo Judiciário. No primeiro dia após o surgimento, as duas novas siglas já divulgavam 33 adesões. O partido Solidariedade, comandado por Paulinho da Força de saída do PDT, divulgou ontem a adesão de 23 deputados. Diferente do partido onde Paulinho da Força atuou, o solidariedade deve adotar uma postura contra o governo federal, se aproximando do PSDB. Já o Partido republicano da Ordem Social, tem como presidente Eurípedes Júnior, um ex-vereador com passagem por cinco pequenos partidos, e deve integrar a base aliada a Dilma no Congresso. O PROS informou ontem a adesão de 10 deputados federais. O partido vive a expectativa de filiar o governador do Ceará, Cid Gomes, de saída do PSB. Com isso, pode receber a filiação do atual ministro dos Portos, Leônidas Cristino. |