terça-feira, 18 de março de 2014

Promotor defende o consumo de carne de jumento na merenda escolar e penitenciárias

A carne de jumento poderá entrar para o cardápio das penitenciárias do RN e até da merenda escolar.
Esta pelo menos é a proposta do promotor de Justiça Sílvio Brito, de Apodi, que na próxima quinta-feira vai promover um almoço para autoridades convidadas e a imprensa, quando serão servidas iguarias à base da carne de jumento.
O promotor Sílvio Brito passou a se reunir com professores da área de veterinária da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), que garantiram, através dos estudos, ser a carne apropriada para o consumo humano e apenas barreiras culturais impedem esse consumo.
Ela é muito parecida com carne de boi, difícil de distinguir uma da outra, afirma.
Prefeitos da região, promotores e juízes estão sendo convidados a degustarem da carne de jumento.
A ideia inicial será inserir no cardápio dos presídios e em seguida estimular o consumo geral.
O Brasil liberou o intercâmbio de jumentos com a China, que são utilizados na indústria de alimentos e na de cosmético.
Os chineses pretendem importar 300 mil jumentos por ano do nordeste, onde o animal é encontrado em abundância.

A China abate 1,5 milhão de burros ao ano, produzidos no país, na Índia e na Zâmbia.
O processo envolve tecnologia de ponta, com melhoria genética, cuidados na produção de alimentos específicos e assistência técnica.