quarta-feira, 14 de março de 2012

Ceará amarga 16ª taxa negativa na produção industrial


O Ceará fechou o mês de janeiro com retração na produção industrial, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, O IBGE. De acordo com o resultado apresentado, o crescimento no estado foi negativo de 3,4%, se comparado a dezembro de 2011. Esta é a 16ª vez consecutiva que o estado amarga redução na produção insdustrial.

Ainda segundo a pesquisa, se o resultado de janeiro de 2012 for comparado ao mesmo mês em 2011, a queda é ainda maior: 8,3%, sendo considerado a 4ª maior diminuição de produção industrial do país. Se for feito um comparativo nos últimos 12 meses, o cenário é ainda pior: 11,4% de retração, sendo considerado o pior resultado na pesquisa de 14 estados feito pelo IBGE.

Quem apresentou queda no estado foram os setores de de alimentos e bebidas (-9,1%), setor têxtil (-14,1%), de minerais não metálicos (-34,6%) e de produtos de metal (-33,7%). Já em crescimento de produção no Ceará, estão os setores de metalurgia básica (44,8%), refino de petróleo e produção de álcool (9,4%) e calçados e artigos de couro (2,9%).

QUEDA NACIONAL - Os estados do Pará e Paraná apresentaram os piores resultados na pesquisa do IBGE, no comparativo de dezembro/11 e janeiro/12. Os estados tiveram saldo negativo de  13,4% e 11,5%, respectivamente.

As demais unidades federativas apresentaram os seguintes resultados: Rio de Janeiro (-2,1%); São Paulo (-1,7%), Santa Catarina (-1,6%), Minas Gerais (-1,3%), Pernambuco (-1,0%) e Espírito Santo (-0,4%), Bahia (12,6%), Goiás (3,3%), Rio Grande do Sul (0,5%) e Amazonas (0,1%).

NORDESTE - No Nordeste, apenas Bahia, Pernambuco e Ceará são acompanhados mensalmente pelo IBGE. O péssimo resultado no Ceará prejudicou o resultado total no nordeste, mas não ao ponto de ficar abaixo da média. O resultado apresentado foi positivo de 5,7% comparando dezembro/11 e janeiro/12. No resultado comparativo de janeiro deste ano e de 2011, o resultado ainda positivo é de 3,8%. Já no comparativo dos últimos 12 meses, o resultado é retração na produção em 3,8%.

NE10