Pipas na rede elétrica deixaram 45 mil cearenses
sem energia elétrica em 2012
De acordo com levantamento da companhia, as
ocorrências envolvendo arraias aumentaram 81% entre os anos de 2011 e 2012
As
incidências na rede elétrica envolvendo pipas aumentaram 81% entre os anos de
2011 e 2012. É o que revela balanço anual feito pela Coelce. De acordo com o
levantamento da companhia, foram registradas 2.447 ocorrências na rede elétrica
do Estado que deixaram 45.605 cearenses sem fornecimento no ano passado. Veja
os números:
Ainda
segundo a Coelce, a maior área afetada é Fortaleza e Região Metropolitana.
“Porém houve aumento em todas as regiões do Estado”, afirma Eduardo
Gomes, responsável pela Operação Técnica da Coelce. Na região Norte, por
exemplo, 93 ocorrências afetaram o sistema em 2010. No ano passado, esse número
chegou à impressionante marca dos 695 casos. Ou seja, aumento de 647%.
Quanto
à sazonalidade, fica claro que os meses de férias, especialmente julho,
concentram a maior quantidade de ocorrências do ano. Confira, abaixo,
comparativo dos últimos três anos:
Danos
Empinar
arraias ou jogar bola próximo à fiação, além do sério risco de acidentes e
mortes, pode deixar ruas, bairros e até cidades inteiras sem fornecimento. Até
mesmo lugares que prestam serviços essenciais à população, como hospitais,
escolas e órgãos públicos podem ficar no escuro por conta dessa brincadeira.
É
importante ressaltar que a Coelce não é contra a tradicional e popular
brincadeira das pipas. Apenas orienta que seja feita em locais seguros. Choques
elétricos e curto-circuito são as principais conseqüências do contato da pipa
(e do cerol) com a rede elétrica. A linha da arraia é capaz de conduzir
energia, e o choque pode ser fatal na criança, no jovem ou no adulto que
estiver brincando.
Além
disso, quando as pipas enroscam na fiação, é preciso realizar a limpeza dos
fios. Isso porque a pipa pode provocar defeitos ao longo dos alimentadores,
contribuindo para a saída de operação dos religadores das subestações e
deixando consumidores com problemas de fornecimento. Ao todo, a Coelce gasta
cerca de R$ 300 mil por ano nos serviços de limpeza e manutenção envolvendo
pipas.
Dicas
Para
que a brincadeira aconteça de forma saudável e sem nenhum acidente, é
importante procurar locais abertos – como campos, praias e parques
–, longe da fiação elétrica. E se o dia for de chuva, é bom estimular a
imaginação e pensar em fazer alguma coisa para se divertir em casa mesmo. Tudo
em nome da segurança.
E
se a arraia enrolar nos fios da rede elétrica, por exemplo, nunca se deve
tentar recuperá-la. Durante o resgate de uma pipa, qualquer objeto condutor de
energia pode ocasionar um acidente fatal. Por isso, as crianças também não
devem se arriscar subindo em muros, postes, linhas de transmissão e construções
para resgatar suas pipas.
O
uso do cerol – mistura cortante feita com cola, vidro e restos de
materiais condutores –, além de ser um risco para
motociclistas e pedestres, é um dos principais causadores dos desligamentos. Isso
porque ele causa o rompimento dos cabos de energia e curto-circuito.
Para saber mais
A Coelce mantém uma campanha permanente de
orientação sobre o uso seguro e consciente da energia elétrica. Para saber
mais, acesse o portal da companhia (www.coelce.com.br)
ou o perfil da empresa nas redes sociais. No Facebook e no Twitter, a companhia
está com uma ação educativa. Em formato de quadrinhos, a companhia conversa com
a garotada sobre a importância da brincadeira longe da fiação. Confira em www.facebook.com.br/coelce.
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